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AHIMSA E OS ASANAS DÍFICIES!

  • Foto do escritor: Beatriz Baracho
    Beatriz Baracho
  • 24 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de jul. de 2019

ASANAS DIFÍCEIS E A CONSCIÊNCIA

Para ser corajoso você vai conhecer o fracasso... Se arriscar significa ser imperfeito, significa estar aberto e vulnerável. Quando se tem uma cultura com tolerância zero à vulnerabilidade, onde a perfeição e o controle são necessários e até aplaudidos, estar na arena e se arriscar é ser corajoso. Pratique com um estado de abertura e de pertencimento. Não como se o asana tivesse que caber em você. Mas com um estado de observação, como se você estivesse adentrando um lugar, o lugar ao qual você sempre pertenceu! No asana você não precisa esconder sua vulnerabilidade, a energia transformadora irá colocar tudo no lugar. Coragem ❤️

Muitos praticantes ficam frustrados quando constatam que não conseguem executar todos os asanas do Yoga. E, mediante essa dificuldade, se “jogam” na prática, levando o corpo a movimentos extremos, na intenção de um dia “fecharem” determinado asana. Essa atitude merece reflexão, pois qual o objetivo final do Yoga? Por que, afinal, praticamos asanas? Seria a intenção final da prática somente colocar o pé na cabeça?

Asanas são muito mais que práticas físicas. As posturas finais não devem ser o objetivo final do praticante. Mais importante é estar presente; “atenção na ação”. Pedro Kupfer diz: “O propósito é descobrir a inteligência que está escondida no corpo, a consciência que está escondida no corpo; este é o ponto de partida para poder achar a verdadeira identidade.”

Miguel Homem, professor de Yoga, diz: “A prática de asana é uma oportunidade para exercitar a consciência de Sakshi (consciência testemunha). Sakshi assume a posição daquele que contempla, observa sem se identificar, sem se deixar levar. Observa a ação, a execução dos asanas, sem deixar que o fluxo do pensamento e das emoções sejam levados inconscientemente pelo decorrer da prática. Mantém-se lúcido, onisciente e onipresente do seu corpo, da sua energia, das suas emoções e pensamentos. Atento, sem julgar e sem criticar. Atento para conhecer, para ampliar a consciência de si mesmo. E é nesse ampliar diário de consciência que se conquista o samadhi”.

Resumindo: não force seu corpo para além do que ele permite dar a você. Faça do asana um meio para chegar à meditação, esqueça o ego gritando para que execute as posturas como seu colega no tapetinho ao lado. Lembre-se que seu corpo precisa de ahimsa. Não por acaso os yamas e niyamas aparecem no Ashtanga Yoga de Patañjali mesmo antes dos asanas. Reflita. E se seu joelho não toca o chão quando tenta executar padmasana, por exemplo, respeite os limites de seu corpo. Use bloquinhos sob os joelhos e embarque na plenitude da execução do asana!


 
 
 

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